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“A imprensa de música eletrônica brasileira só mostra quem paga”. SERÁ?
janeiro 13, 2025![](https://theborealagency.com/wp-content/uploads/2025/01/mmw-960x1200.jpg)
A música eletrônica está conquistando espaço fora da bolha e a participação de DJs e produtores em canais de grande audiência, como o podcast Flow, ampliam a expansão da nossa cultura.
Mais pessoas passam a conhecer novos artistas, eventos, músicas, etc. tudo cresce.
E momentos como este são importantes também para quem está começando a carreira artística, pois consegue entender algumas estratégias que podem impulsionar seu nome no mercado.
A participação do Mochakk possibilita que outros públicos entendam mais a nossa bolha – que está passando por conflitos e discussões sobre gostos pessoais e vertentes.
E para sairmos do lugar é importante a união e o respeito acima de tudo, pra todos os gêneros e vertentes musicais. Se não, não seremos respeitados.
Neste post, que fizemos em collab com a revista House Mag, analisamos o momento em que vivemos, e como isso pode influenciar de maneira negativa ou positiva o crescimento cultural da música eletrônica, com insight estratégicos para artistas que buscam crescer sua carreira.
Mochakk no Flow
Ter um artista de música eletrônica no maior podcast brasileiro, que não dá sempre espaço a DJs, merece comemoração – e uma análise.
Primeiramente, nós – uma revista e uma agência de assessoria de imprensa especializadas em música eletrônica – sabemos o quão difícil é nosso gênero atravessar bolhas. E o quão necessário isso é para o mercado. Se o público da música eletrônica não crescer e se renovar, artistas e eventos não sobrevivem – nem nós do backstage da indústria.
A Boreal, com seu networking e estratégias de posicionamento artístico, consegue colocar diversos DJs na imprensa especializada, como a House Mag. E na nacional, como Estadão, Cultura, Globo, Veja e no próprio Podcast Flow, como já fizemos com a ANNA, por exemplo. São veículos de massa que costumam priorizar gêneros mais ouvidos no país, como sertanejo, trap, funk, MPB…. Mas que eventualmente abrem espaço para a eletrônica. Isso porque nossa agência quer oferecer visibilidade e crescimento estratégico aos artistas com quem trabalhamos. E muitas vezes é necessário se posicionar em veículos que abrangem um público mais amplo.
A House Mag, por outro lado, produz conteúdo para o público que gosta e conhece música eletrônica. E lida com paixões e emoções dos fãs do gênero, que muitas vezes entra em conflitos, por ver postagens que eles não gostam ou não conhecem, mas que fazem parte da cena. Alguns podem acusar a revista de falar de artistas que estão no holofote. Outros de não falar. Ou de fazer postagens que não lhes agrada – como a collab da Pornograffiti com a Pabllo Vittar ou o post do Gusttavo Lima ou um post da eletrônica no BBB
Agora imagina se o público do Flow, acostumado com o cenário pop e mainstream – começa a jogar hate no podcast só porque não conhecem o Mochakk e não sabem da sua enorme relevância para a cena eletrônica mundial? É nesse ponto que queremos chegar. Se queremos respeito, precisamos nos fazer respeitáveis. E para isso precisamos respeitar. E abrir nossa mente. Que nem tudo gira na nossa bolha e que não é porque não conhecemos que não é relevante em outra bolha ou que não podemos conhecer.
Durante o podcast, Mochakk levantou alguns pontos que o ajudaram a crescer, como:
– Utilizar o TikTok, ao ouvir conselho de um amigo, foi fundamental para o seu alcance mundial
– Se comunicar com o público: ele engajou seus fãs e mostrou a eles como pedir o artista em páginas de eventos pra ele ter mais shows
– É bom escutar vários gêneros musicais além da eletrônica para ter um bom repertório
– Como ficou com medo em sua primeira gig fora do país em um evento da Fórmula 1, quando era menor de idade, mas reconheceu que precisava de ajuda e chamou um adulto para acompanhá-lo, domando seu ego.
– e muitas outras coisas como direitos autorais, construção de set….
Vale a pena ir no YouTube aprender com o cara e engajar lá pro Flow trazer mais artistas da cena eletrônica!
Entendemos que o fã de um estilo musical quer apenas ouvir coisas daquele estilo, seja house, techno, EDM ou pop. Mas para a sustentabilidade do mercado, furar a bolha é necessário. Quando um DJ atravessa essa bolha, ou quando você vê postagens de quem não conhece, é um momento importante para apoiar a nossa cultura, independente de qual gênero este artista toca. Ele representa uma fatia importante da expansão da música eletrônica.
E os fãs têm papel fundamental nisso. É isso afinal o que buscamos, concorda?
Queremos posicionar o som que gostamos no mercado, para que valorizem nossa história e o trabalho dos artistas e eventos, afinal também representamos uma parcela importante no cenário musical. E desejamos que todos os profissionais da cena cresçam.
Se você é artista, anote as estratégias e comente aqui o que você já tem aplicado na sua carreira. Se você é fã de música eletrônica, abra sua cabeça, engaje com quem você não conhece também e aplauda os artistas e conteúdos que furam a bolha!
Todo o nosso ecossistema agradece
E não se esqueça de que, para crescer em sua carreira, uma assessoria pode te ajudar muito, inclusive te colocando em grandes podcasts quando for o momento.
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